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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Amor ou zona de conforto?


Amor ou zona de conforto?

Quando chegamos à meia idade em uma relação afetiva estável, acreditamos que tudo está definido e determinado para o resto da vida, até que vem ela, a separação!  Mesmo hoje desmistificada socialmente, emocionalmente é arrasadora como sempre foi. Mesmo uma relação morna ou insossa traz muito sofrimento ao seu final. Perdemos o chão, nada mais é certo. O que será do futuro, a postura da família, a presença dos amigos... Na verdade nada é definitivo na vida. Passada a tormenta, com o coração pacificado; conhecemos uma nova pessoa, interessante, linda atraente, nos apaixonamos novamente, que maravilha! E eis que vem o segundo equívoco, o de que a idade vai nos resguardar. A paixão é avassaladora em qualquer idade, ficamos tão tomados quanto uma paixão aos 18, lidamos melhor com as emoções é fato, o que não quer dizer que tenhamos o controle. Passado o encanto inicial da paixão a relação se ajusta como qualquer outra, inclusive a que vivemos antes de casar e já não lembramos. Aí a idade faz diferença, estamos mais exigentes e críticos com a parceira ou parceiro e conosco também, sobre as nossas expectativas momentâneas e pelo resto de nossas vidas, se é que dá pra planejar.
Disso resulta a primeira, a segunda, terceira crise... até o rompimento, afinal pra dar certo agora precisamos de muito mais afinidades que nos relacionamentos adolescentes. A expectativa de como levar a relação, o tempo disponível, erros de outras relações que queremos evitar, filhos etc... Daí vem um novo equivoco, o terceiro, de que a maturidade nos ajudará a superar esse novo rompimento, afinal estamos escolados com o final de um casamento, ledo engano... O sofrimento é marcante, dolorido, lancinante tal qual aos da juventude, apenas dramatizamos menos porque temos responsabilidades e não nos damos o direito, e nem precisamos na verdade, externar com tanta veemência, mas a dor está lá... e tem seu luto a ser vivido. E assim sucessivamente até que uma nova paixão se apresente, e que venham as paixões, porque só se apaixona por alguém quem já é apaixonado por si mesmo!

sábado, 2 de junho de 2012

Amigos...


Amigos...

Já dizia Raimundo Fagner, “amigos a gente encontra, o mundo não é só aqui...” amigos vem, amigos infelizmente vão, amigos passam, amigos felizmente também voltam. Amigos deveriam ser eternos, tal a importância que tem em nossas vidas ou pelo menos parte delas. Mas são pessoas, pessoas que pensam, que mudam, evoluem, também involuem em alguns casos. Amigos... impossível esquecer-se deles, músicas sobre eles brotam em todos os gêneros, de bom ou de mau gosto não importa. Existem amigos com a incrível vocação de afastar a todos, seu inconsciente prefere a solidão, cultivam a amizade, mas criam situações que afastam o objeto dessa amizade preciosa, dia após dia, durante a vida toda. Amigos são os irmãos que escolhemos, e como irmãos por vezes brigam, se corrigem, se censuram, porque se amam, mesmo extrapolando é amor.  Um fato porém, está acima das amizades e que rege todas as relações humanas, a mudança; mudamos nós, mudam eles; mudam os tempos, tudo muda, e nem sempre a amizade resiste.  Então viva os amigos, que nos iluminam, ajudam, nos fazem rir, participam da nossa caminhada terrena, são pequenos anjos, que estão no lugar certo na hora certa, e por quanto tempo forem necessários à nossa evolução... depois, vão cuidar de outros e ser cuidados, ou não! Alguns se prendem a nós como raízes à terra... Esses são os especiais, para os quais nem precisamos falar, nos entendem e nos conhecem pelo olhar.