A ELEIÇÃO DOS COXINHAS
Estamos presenciando uma campanha eleitoral para a
prefeitura de São Paulo um pouco diferente do que temos visto ultimamente, uma
eleição sem mulheres, pelo menos com chances reais (desculpem Soninha, Ana
Luiza e Anaí Caproni), uma eleição de altas rejeições, principal destaque ao sósia
do Sr. Burns. Uma eleição em que o atual prefeito que já teve a imagem de
pujante, um gerenciador, é agora um rejeitado dono de um partido meia boca. Mas
o fato mais pitoresco a se notar é o perfil de três dos principais candidatos,
independente de ideologia, os três coxinhas*, Russomano, Haddad e Chalita. Origens
e características diferentes mas todos engomadinhos. Russomano um neo-Maluf,
pseudo-jornalista e fascistóide, Chalita o símbolo do bom mocismo sonho de neto
de todas as senhorinhas quatrocentonas e candidato “higiênico” da igreja
católica arrisco dizer até um pouco afetado, e por último o descendente de
árabes Fernando Haddad, cria da classe média uspiana, embora imbuído do ideário
e com discurso de esquerda, é o que se chamava nos anos 70 de comunista de
boutique, mesmo tentando parecer “descolado” e até um quê revolucionário, continua
meio que um peixe fora d’água, apesar disso o menos superficial dos três. Um
cenário no mínimo curioso! Enfim na hora do voto deixemos essas questões de
lado vejamos a capacidade e quem é a “turma” de cada um!
*Gíria paulistana sem origem
bem definida, mas em “tradução” livre seria "engomado",
"arrumadinho" e "criado pela avó".
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