SERÁ QUE A VIDA É UM PLAY?
Ando meio estarrecido, pra onde caminhamos nas nossas
relações afetivas? Existe uma analogia, mais ou menos de senso comum, que a
vida é como uma escola, um aprendizado constante, seja pela ótica sociológica
ou espiritual. O que vejo é que estamos indo à escola somente pra a hora do
recreio, relações superficiais, somente namoro, somente o mar de rosas, fácil
né? e onde fica o aprendizado? Não estou pregando qualquer namoro tenha que
virar uma relação estável necessariamente, que devamos procurar problemas ou curtir
sofrimentos, mas eles fazem parte da nossa evolução pessoal e da evolução das
relações, relações sólidas, com cumplicidade no sentido mais puro e amplo que a
palavra possa ter, relações de companheirismo de vida, de compartilhamento de
experiências, carinhos, sexo até a idade que for possível. Será que não estamos empobrecendo nossas
relações em nome de uma dita modernidade. Claro que há o livre arbítrio para
que se viva só, afinal as pessoas não são iguais, cada um tem seu foco e sua
idealização de felicidade, mas o ser humano em sua natureza é gregário, é
social, feito pra viver junto.
Tão estarrecedor pra mim também, é o habito que temos de
criar compartimentos de tempo na vida pra isso ou aquilo, sem dúvida que
devemos ter foco, mas excluir coisas importantes e reconfortantes e muitas
vezes saudáveis, não acredito que seja a saída, as oportunidades aparecem e como
um cavalo selvagem temos raramente mais de uma oportunidade de selá-lo,
encantá-lo e montar. Surgiu uma grande oportunidade profissional, arrisque,
surgiu uma pessoa especial, se jogue... Pode dar errado? Claro que pode... e é
no imponderável que está a graça da vida, e sendo repetitivo, é aí que está nossa
oportunidade de crescimento e evolução sem contar que será uma vida realmente vivida...
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