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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Na boiada não querermos ser boi...


Na boiada não querermos ser boi...

Vivemos querendo ser diferentes, originais, sair da rotina, marcar nosso espaço com nossa originalidade, nossa “diferença”, curiosamente o oposto do que fazemos na adolescência quando queremos ser igual ao nosso grupo. Mesmo adultos no dia a dia porém, somos iguais à maioria tentando ser diferentes, repetitivamente originais, nossa “rotina é o que fazemos todos os dias tentando sair da rotina”, já dizia Millor. Ser realmente original é pra poucos, arisco dizer que sai da normalidade, na maioria das vezes repetimos comportamentos, herdados ou observados. A tão cultuada vida moderna nos padroniza querendo ou não, a globalização também é de comportamentos. Levi Strauss morreu temendo isso, um peruano com hábitos holandeses, um espanhol com valores de vida orientais, uma pasteurização de culturas, mas não seria essa a verdadeira originalidade? Um japonês com calor latino?  Ou a latinidad com sutileza francesa? Acredito que nem as ciências humanas possam nos dar o caminho da originalidade, portanto melhor não perder tempo procurando ser original, o melhor mesmo é ser autêntico!

Um comentário:

  1. Isso é verdade, tentamos ser iguais mais diferentes haha. Na adolescência o “must” é usar a cor do seu grupinho, o preto para os roqueiros, o colorido para os clubbers, o rosa para as patricinhas e por aí vai. E então quando crescemos, e entramos no mercado de trabalho, o “must” passa a ser se vestir como uma executiva, com saltos, maquiagem impecável, cabelo arrumado e um bom perfume. Mas não dá pra negar que a sociedade nos impõe muitas regras, limitações e conceitos que mesmo inconscientemente nós fazemos e passamos para nossos filhos. Às vezes você tem o cabelo cacheado e não quer alisar, e se sente diferente por isso, mas em relação a outras coisas você continua copiando e tentando ser aceita. Eu acredito que ser completamente diferente é muito difícil, sempre esbarramos no que a sociedade vai achar, e moldamos nossa decisão nisso. Pode não ser a todo tempo, mas na maior parte dele. Como você mesmo diz no post, o melhor mesmo é ser autêntico, é ser verdadeiro naquilo que você passa. Não ser diferente não tem problema, sendo você mesmo, é o que vale. Dê risada mesmo, brinque, pule...se isso é faz parte da sua essência, faça!!

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