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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Como termina?


Como termina?

Existe um estereótipo em parte verdadeiro, de que nós homens não gostamos de terminar relações, vamos empurrando com a barriga até que a mulher não suporte mais e resolva terminar. Sendo assim, para realmente falar com conhecimento de causa, e usando a mim mesmo como objeto de análise, resolvi fazer um retrospecto da minha vida afetiva para ver minha situação frente a esse estereótipo e para minha surpresa fui eu que pus fim a maior parte dos meus relacionamentos, pra ser mais exato 75% deles, porém com uma ressalva, as relações principais seja pela intensidade, seja pelo tempo que duraram, não fui eu quem pos fim.  Isso me levou a algumas reflexões, será que nestes casos eu me encaixei nesse modelito estereotipado ou realmente via coisas que minhas companheiras não viam, ou o contrário não via o que elas viam? Difícil saber afinal as óticas masculina e feminina sobre diversas coisas são diferentes. Outra questão é o que de fato faz homens e mulheres entrarem, permanecerem e saírem de uma relação? Será que dá pra definir? Será que cada um de nós, homens ou mulheres conseguimos detectar isso? Ou ainda, será que queremos saber?  Eu sinceramente não sei se quero racionalizar minhas relações a esse ponto e acredito que esse comportamento mais característico masculino seja apenas a ponta do iceberg, provavelmente as mulheres também devem ter seus artifícios para prorrogar alguma relação desgastada ou exaurida.  Há uma palavra que permeia essa convivência o tempo todo, EXPECTATIVA. Nos últimos tempos essa palavra tem feito parte de muitas das minhas conversas, relativas a mim ou não! Na verdade acredito que vivemos o tempo da isenção, todos querem se isentar de tudo, de responsabilidade, de compromisso, de transtornos, e assim acabam se isentando de compartilhar, beijar, carinhar, ouvir, ser ouvido e até se isentarem de amar, mas tudo tem seu preço, melhor dizendo toda escolha tem seu preço, aí eu volto a uma coisa que vivo debatendo em diversas rodas, como vamos aprender ou evoluir se sempre queremos apenas o “mar de rosas”? Com toda essa  isenção inclusive de amor e paixão com certeza se sofre menos, mas cá entre nós, que tédio! Vamos pensar se não estamos idealizando demais ou infantilizando nossas relações... 




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