Pieniądze
Dinheiro, money, dinero, argent, denaro, geld... não importa
o nome nem o lugar... A utilidade e a simbologia em torno desse objeto são
sempre muito similares. Poderoso, interfere nas nossas mentes, nos torna
dependentes ou independentes, seguros ou inseguros. Interfere nas relações
humanas, sejam quais forem... E por que?
Porque dinheiro é poder! Poder das pessoas e sobre as pessoas, sobre as
coisas... Cruel? Não!! Realista! Literalmente quem paga manda! Com ele no bolso
somos o máximo, podemos tudo... Comprar, consumir, ordenar, nos divertir;
exercer de fato o IR e VIR. Sem ele, não temos força, somos frágeis, algo
sempre terrível está prestes a acontecer, nosso circulo de amizades diminui,
não compramos, não consumimos, e numa sociedade capitalista muitos acham que
nem somos nada, o ser está
condicionado ao ter... Nas nações, a autoestima
de um povo, mesmo que de maneira mais abstrata, também reflete a pujança econômica
do país, e em situações cotidianas entre pessoas de nações diferentes, nota-se
mesmo que veladamente um grau de arrogância do mais “rico” sobre o mais “pobre”.
Que objeto é esse que faz até o Sol parecer mais brilhante, as ruas mais
largas, a nossa imagem no espelho mais bonita? Pensando menos ideologicamente e
mais sociologicamente, como seria nossa relação com o dinheiro num mundo
comunista? Realmente teríamos o seu uso mais direcionado ao bem coletivo que ao
individual?
Nota: O título desse texto, que é dinheiro em polonês (lê-se peniandza), foi escolhido devido a um fato curioso, a
Polônia (um dos mais simbólicos da ex Cortina de Ferro) é o único país europeu
que está passando incólume pela atual crise europeia, talvez por estar
conseguindo tirar o melhor do socialismo e do capitalismo.
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