Feridas...
Emoções fortes, marcantes quando passam pela nossa vida
deixam feridas que demoram a fechar, depois de cicatrizadas tranquilizamos, nos
sentimos seguros. Cicatrizes superficiais sensíveis podem reabrir a um mero
toque e nem nos damos conta, uma mera música pode ser um punhal a romper essa
cicatriz; uma lembrança ou uma foto podem provocar dor tal qual uma pressão num
hematoma que não vemos por estar escondido sob a roupa, mas ele está lá.
Feridas ou hematomas precisam de tempo pra se curar, não há como acelerar, o
tempo que leva é o tempo necessário. Lembranças, músicas, fotos... sempre vamos
pensar, ouvir em algum lugar, rever... A questão é o que fazer!? Abafar o
sentimento, apertar o coração, passar a borracha; ou deixar guardadinho pra um dia
recuperar o que foi perdido, deixado pelo caminho? Temos todo esse poder mesmo
ou nosso subconsciente faz tudo e achamos que decidimos alguma coisa? Complexo e quase óbvio... O certo é que há
algumas coisas, pessoas, momentos, fatos que são parte da nossa história, mas
há outras que além de história são parte de nós sempre, da nossa mente da nossa
carne, podem se desligar de nós fisicamente, mas metafisicamente nunca, estão
sempre em nós e em algum momento da vida voltam porque no fundo nunca saíram.
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